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16 de Fevereiro de 2017 às 08:57

Entidades sindicais reafirmam compromisso da luta contra PEC 287 que desmonta a Previdência Social

 

A FNU e a CNU realizaram, no último dia 13 de março, a reunião de diretoria executiva das entidades sindicais, entre elas, o Sinergia-MS, que estava representado pelo vice-presidente Élvio Vargas. 

Na oportunidade foram dados informes dos setores, como também sobre a organização do Congresso Extraordinário, do Encontro de Mulheres da FNU/CNU (23 e 24 de março), do Encontro de Comunicação (5 e 6 de abril), do Seminário sobre o Trabalhador Terceirizado (6 e 7 de abril), assim como foi reforçada a importância da intensificação das lutas contra a privatização nos setores de saneamento e energia.

No dia 14 de março, foi reservado uma reunião com os presidentes dos sindicatos e as federações regionais: FRUNE, FITUESP e FURCEN. A gravidade da conjuntura política, onde um governo federal promove o mais duro ataque aos direitos dos trabalhadores, com o total desmonte da Previdência Social, mostra que somente com a unidade da classe trabalhadora será possível fazer esse enfrentamento.

Para debater com os trabalhadores os efeitos devastadores do projeto de extinção da Previdência Social em discussão no Congresso, foi convidado o técnico do DIEESE, Subseção Sindieletro-MG, Frederico Melo, que afirmou: “Se vocês precisavam de um motivo para a unidade da classe trabalhadora e do povo brasileiro, ele está aí. A reforma da Previdência e da Assistência atinge toda a classe trabalhadora brasileira. E atinge de modo instantâneo. Não há transição para as regras de cálculo dos valores dos benefícios e elas passam a vigorar imediatamente. E mesmo os atuais beneficiários da Previdência, sejam do RGPS, sejam de um RPPS, serão afetados pelas mudanças, uma vez que as regras das pensões são modificadas e que há proibição de acúmulo de benefícios. Portanto, todos os trabalhadores e todas as trabalhadoras brasileiras serão afetadas pela reforma, caso a PEC 287 seja aprovada. A PEC 287 dá continuidade aos efeitos negativos da Emenda Constitucional 95 (antiga PEC 241/55) no sentido de restringir, fragilizar e revogar os direitos sociais conquistados na discussão e elaboração da Constituição Federal do país”.

Os dirigentes da FNU, CNU, sindicatos e das Federações Regionais assumiram o compromisso de colocar todas as estruturas, em conjunto com a CUT e todas as centrais sindicais, para reforçar a luta contra a aprovação da PEC 287 no Congresso no dia 15 de março, que será uma data de paralisação nacional em defesa da Previdência Social.

Por: FNU 



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