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30 de Maio de 2017 às 11:30

Centrais sindicais marcam nova greve geral para junho

Centrais sindicais deliberaram nessa segunda-feira (29) por realizar uma nova greve geral no país. A paralisação deve ocorrer entre os dias 26 e 30 de junho e terá novos ingredientes e motivação, na visão dos organizadores: o crescente movimento das Diretas-Já e o descontentamento da população com o governo do presidente Michel Temer, alvo das delações dos donos do frigorífico JBS, um dos maiores do mundo.

Além da posição contrária às atuais propostas das reformas trabalhista e previdenciária, a greve geral vai reivindicar novas eleições presidenciais ainda em 2017, reforma política e mais direitos sociais.

"Não temos dúvida de que a sociedade vai apoiar ainda mais a greve geral, porque na anterior não tinha essa crise do Temer. O Brasil está perdido e a economia está em crise. Todos os brasileiros estão vendo essa situação e o descontentamento é geral", afirmou o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas.

A última greve geral ocorreu em 28 de abril e foi considerada pelos organizadores como "a maior paralisação da história do Brasil". "A ideia é paralisar a economia do Brasil, para todo mundo perceber que é o trabalhador que o move esse país", disse Freitas.

Uma reunião no próximo dia 5 deve discutir a participação de diversos sindicatos pelo país, além de movimentos sociais e instituições. Uma das principais discussões da nova greve geral é se a paralisação será de apenas um dia ou mais. Ainda não há unanimidade entre os organizadores.

Segundo Adilson Araújo, presidente da CTB, as manifestações organizadas por movimentos sociais estão dando resultado. "Nossos atos e manifestações estão numa crescente e a expectativa é de que mais gente participe da próxima greve geral. Seremos mais de 40 milhões".

Fonte: Folha de São Paulo



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